quinta-feira, 10 de março de 2011

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Homem e a Osteoporose

A doença também é problema de deles. A sorte da ala masculina é que a testosterona, hormônio que barra o desgaste ósseo, têm suas taxas reduzidas gradativamente com a idade, e não bruscamente como ocorre com as mulheres na menopausa. Por isso eles são acometidos em menor escala e entram na faixa de risco bem mais tarde do que elas - só lá por volta dos 65 anos. Nessa idade, a doença atinge um em cada oito homens. Cerca de 17% da população masculina chega aos 80 já tendo sofrido alguma fratura em decorrência da doença. Nos homens, a osteoporose ainda é cercada de mistérios. Sabe-se que está associada a moléstias como inflamações crônicas e distúrbios renais. Por isso, uma das pistas para investigar se o esqueleto masculino está perdendo massa é saber se o paciente sofre de artrite reumatóide - que obriga o homem a tomar cortisona por muito tempo.
Portanto fiquem se percebam.

Síndrome do intestino irritavel / Colíte

O segundo cérebro


Reduzido à essência, o aparelho digestivo é um tubo no qual órgãos como fígado, pâncreas e glândulas salivares despejam secreções para ajudar a digestão e absorção dos nutrientes necessários para a manutenção das funções vitais.

Como é essencial que os alimentos engolidos progridam no interior do sistema, a seleção natural elegeu mecanismos de alta complexidade para assegurar movimentos de contração e relaxamento da musculatura das paredes do tubo digestivo que conduzam o bolo alimentar até o meio externo. A eles damos o nome de ondas peristálticas.

Uma extensa circuitaria de neurônios disposta ao longo do tubo, conectada com o cérebro e com a medula espinhal, controla o ritmo das ondas peristálticas. Hormônios e mais de trinta substâncias conhecidas como neurotransmissores ajudam a modular os impulsos nervosos que trafegam de um neurônio para outro, com a finalidade de fazer o ajuste fino dos movimentos de contração e relaxamento que dão origem e mantém as ondas.

Esses mecanismos são tão eficazes que o aparelho digestivo pode realizar suas tarefas independentemente do sistema nervoso central. Nos traumatismos cranianos que interrompem as conexões nervosas do cérebro com o resto do corpo, todos os movimentos desaparecem, mas o aparelho digestivo continua a funcionar por conta própria, como se fosse dotado de um cérebro próprio.

A conexão serotonina


A coordenação precisa entre os sinais enviados pelos neurotransmissores e os impulsos nervosos que caminham de um neurônio para outro, garantem funcionamento harmonioso, rítmico, do aparelho digestivo.

Quando os alimentos caem no estômago, ocorre liberação de hormônios e neurotransmissores que provocam o ato reflexo conhecido como reflexo gastrocólico, verdadeira ordem para que as alças intestinais se movimentem.

Um dos neurotransmissores mais atuantes na transmissão de mensagens entre os neurônios do aparelho digestivo é a serotonina. Fatores que alteram a produção de serotonina, ou modificam as características dos receptores aos quais ela se liga, podem desorganizar os movimentos intestinais e causar constipação (prisão de ventre), diarréia, dispepsia (digestão difícil) e a síndrome do intestino irritável.

Constipação


Constipação é o termo científico correspondente à prisão de ventre, condição caracterizada pela diminuição da freqüência e/ou do volume das evacuações, desconforto ao evacuar e fezes endurecidas.

Estudos mostram que 10% a 20% dos adultos se queixam de constipação. A incidência nas mulheres parece ser duas vezes maior.

Há dois tipos de constipação crônica. O primeiro é caracterizado por lentidão do trânsito intestinal. No segundo, a freqüência das evacuações pode ser normal ou mesmo aumentada, mas o volume está reduzido e as fezes são difíceis de eliminar. Nos dois casos há sensação de esvaziamento incompleto do conteúdo intestinal.

Existe uma tendência entre os gastroenterologistas de considerar a constipação crônica, como parte da chamada síndrome do intestino irritável.


SIR (síndrome do intestino irritável)

Antigamente chamada de “colite nervosa”, nessa síndrome não encontramos alterações patológicas no intestino. A SIR é causada por alterações no mecanismo de sinalização mediado pela serotonina (e por outros neurotransmissores) e seus receptores, que desorganizam as ondas peristálticas modificando os hábitos intestinais.


1 - Formas de apresentação

Classicamente, a SIR costuma ser subdividida em três grupos:

1.1 – SIR com predomínio de constipação;

1.2 – SIR com predomínio de diarréia;

1.3 – Forma alternante, em que constipação e diarréia se alternam.

Atualmente, a utilidade dessa classificação tem sido questionada porque a separação entre os grupos não é clara e são freqüentes os casos que se instalam com prisão de ventre e evoluem com diarréia, ou com alternância de diarréia e constipação.


2 - Diagnóstico

Como não existem achados anatômicos responsáveis pelo aparecimento da SIR, o diagnóstico é feito clinicamente, depois que o médico ouviu as queixas, interpretou os sintomas, pediu exames e excluiu a possibilidade de patologias mais graves.

É importante lembrar que sintomas como diarréia e constipação podem ocorrer no câncer de cólon e em doenças inflamatórias intestinais como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn, patologias que exigem a realização de colonoscopia, para visualizar o revestimento interno do intestino grosso.

Vários critérios foram estabelecidos para ajudar os médicos a padronizar o diagnóstico. Para exemplificar, vamos citar os critérios Manning, estabelecidos em 1978, e os de Rome II publicado em 1999:


2.1 – Critérios de Manning


* Dor abdominal aliviada ao evacuar;

* Fezes amolecidas;

* Evacuações mais freqüentes quando as dores se instalam;

* Distensão abdominal;

* Presença de muco nas fezes;

* Sensação de que a evacuação foi incompleta.


2.2 – Critérios de Rome II


* Pelo menos 12 semanas -- que não precisam ser consecutivas --, nos últimos 12 meses, de desconforto abdominal ou dores que tenham pelo menos duas das três características abaixo:


a) sensação de alívio ao evacuar e/ou

b) instalação associada com mudança na freqüência das evacuações e/ou

c) instalação associada à mudança no formato das fezes.


Vários autores, no entanto, sugerem que os médicos adotem uma definição mais abrangente: “desconforto abdominal associado a alterações dos hábitos intestinais”.

3 - Tratamento da SIR


Prisão de ventre, flatulência, desconforto abdominal, dor, diarréia, urgência para ir ao banheiro e dificuldade para evacuar, sintomas característicos da enfermidade, podem interferir com a qualidade de vida de seus portadores e exigir tratamento. Muitas vezes, os pacientes só procuram ajuda depois de tentativas infrutíferas de resolver o problema pelo uso crônico de laxantes, lavagens e de tratamentos caseiros inadequados.


4. - Medidas gerais e cuidados dietéticos

São aconselháveis em todos os casos: hidratação adequada, atividade física, alimentar-se em intervalos regulares e usar o banheiro num mesmo horário para estabelecer um ritmo diário, assim como evitar comidas picantes, muito salgadas, com excesso de condimentos ou conservantes, doces concentrados e alimentos que provocam gazes (feijão, grão de bico, repolho, etc.).

Em certos casos é preciso cuidado com o leite (60% a 70% da população com mais de 60 anos apresenta algum nível de intolerância à lactose).

As fibras devem ser selecionadas de acordo com a presença de diarréia ou constipação. As fibras solúveis, como as encontradas em polpas de frutas e alguns cereais ajudam a formar e compactar o bolo fecal. As insolúveis, presentes na casca das frutas, em alguns cereais e em todas as verduras, não têm o poder de compactar o bolo, e funcionam como laxantes.

Embora sempre úteis essas medidas costumam ser insuficientes para controlar os sintomas: a maioria dos pacientes necessita de medicamentos. Os mais utilizados são:


* Antiespasmódicos: Embora úteis para aliviar sintomas, as reações indesejáveis limitam seu uso. Devem ser empregados com cuidado nos casos de constipação;

* Agentes que aumentam o bolo fecal: Os estudos mostram que os portadores da SIR nem sempre se beneficiam da adição de fibras a suas dietas. Em alguns casos, elas podem piorar a flatulência. Embora sua utilidade não tenha sido demonstrada na SIR, as fibras estão indicadas no tratamento da constipação;


c) Agentes antidiarréicos: Os estudos mostram que medicamentos como a loperamida são eficazes contra a diarréia, mas não melhoram os sintomas nem as dores abdominais da SIR. Portanto, não devem ser usados se houver constipação;


* Antidepressivos tricíclicos: Como os portadores de SIR sentem mais dor do que o normal quando o intestino se distende, e esse grupo de drogas interfere com a transmissão do estímulo doloroso, alguns trabalhos procuraram avaliar sua eficácia. Os resultados não foram suficientemente significantes para recomendar seu emprego na síndrome, mas há evidências de que possam melhorar as dores. Estão contraindicados em quadros de constipação porque podem agravá-los.

* Antagonistas do receptor 5HT3 da serotonina: usados para inibir as náuseas provocadas pela quimioterapia do câncer. Esses agentes diminuem a sensação de desconforto causada pela distensão do cólon e retardam o trânsito intestinal. Estão indicados apenas nos casos de diarréia;

* Agonistas do receptor 5HT4 da serotonina: O único medicamento desse grupo, aprovado para uso é o tegaserod. Esse agente estimula o reflexo peristáltico, acelera o trânsito intestinal, reduz as descargas elétricas dos neurônios que conduzem estímulos nervosos para o reto e reduz a sensibilidade abdominal. Seu uso durante 12 semanas, seguidas de reavaliação clínica, e administração por períodos mais longos, se houver resposta favorável, é considerado tratamento de escolha não apenas nos casos de SIR com constipação, mas também na constipação crônica.


5 -Conclusões

Não vai longe o tempo em que a síndrome do intestino irritável era interpretada como simples distúrbio alimentar, provocado pelo estresse em pessoas nervosas. Hoje sabemos que se trata de uma doença crônica, causada por alterações de hormônios e neurotransmissores que modulam os movimentos peristálticos. Seu tratamento exige cuidados dietéticos, orientação médica e medicamentos de uso prolongado para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida

Psoríase

Psoríase:

É uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, multigênica (vários genes envolvidos), com incidência genética em cerca de 30% dos casos. Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Surge principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode parecer ainda na infância.

Sintomas

De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:

a) Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
b) Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
c) Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
d) Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
e) Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
f) Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
g) Psoriase Postulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
h) Psoriase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.

Causas

Além da genética, outros fatores estão envolvidos no aparecimento e evolução da doença. Fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos medicamentos e ingestão alcoólica pioram o quadro.

Tratamento

Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são recomendados para crianças.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.

Recomendações

* Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo eu favorece a possibilidade de desenvolver lesões;
* Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;
* Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
* Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário;
* Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;
* Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará a controlar as crises

Texto de Draúsio Varela